O vírus da covid-19 afetou todas as áreas e também o nosso cotidiano. O brasileiro não está acostumado (e deveria por educação) com passagens virais, talvez seja pela cultura, talvez por simples negligência, ou simplesmente os dois, pois desde o início da pandemia temos acompanhado pessoas de várias idades agindo com imensa irresponsabilidade diante de um vírus que afeta a parte corpórea, o psicológico e que pode levar a óbito o desleixado e irresponsável (estes são os termos mesmo), quanto as pessoas ao seu redor – muitas vezes amigas, parentes, vizinhas, etc.
Nesta próxima segunda-feira, várias escolas municipais da Secretaria Municipal de Educação do Rio abrirão as suas portas pela primeira vez para os seus alunos. Responsáveis se aglomerarão em frente aos portões, transportes escolares terão alunos com entrada e saída em seus automóveis, profissionais recepcionarão crianças e adolescentes para às salas, recreação e lanches, pais subirão para obter informações com a direção escolar, dentre outras atividades. O perigo existe e é notório.
Por outro lado, temos um problema: o déficit educacional – que só aumenta a cada dia. Mesmo com as plataformas criadas pelas inúmeras secretarias por este país, sabemos que este acesso não é para todos – inclusive os responsáveis, que podem e devem acompanhar o processo de aprendizagem por estas novas ferramentas. A adaptação a elas, a falta de uma comunicação entre o poder público e os jovens e a não inclusão de pessoas neste processo provocam sim um alerta. É preocupante e o poder público deve realizar levantamentos para abranger ao máximo o número de alunos em sincronia com estas plataformas, como uma forma de amenizar os impactos que virão pela frente. O perigo também existe e é notório.
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