O retorno às aulas nas escolas da rede municipal, com todos os alunos em sala, começa a partir do dia 18 deste mês e será feito em 2 etapas. As aulas voltam sem a necessidade de rodízio e nem distanciamento mínimo entre as carteiras.
Por Bette Lucchese, RJ2
A Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio anunciou nesta quinta-feira (7) o cronograma de volta às aulas no modelo 100% presencial, sem necessidade de rodízio ou distanciamento entre as carteiras. A volta será escalonada em duas etapas, com parte dos alunos voltando no próximo dia 18 e o restante uma semana depois, no dia 25.
No dia 18, voltam os alunos:
- da pré-escola (4/5 anos);
- do 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental;
- do Programa Carioca 2, de aceleração de ensino, que beneficia em torno de 4 mil crianças e adolescentes.
No dia 25, voltam as outras séries:
- 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental;
- creches;
- alunos do EJA - programa de Educação de Jovens e Adultos;
- classes especiais.
“Tem todo um processo logístico que é necessário para que a gente consiga fazer com que tenhamos comida nas escolas, os profissionais também, de apoio, de merenda, de limpeza”, afirma o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha.
As escolas do município do Rio ficaram praticamente um ano sem as presenças de alunos e professores. No fim de fevereiro deste ano, as atividades presenciais foram retornando gradualmente.
No início, eram 38 escolas e em agosto a taxa de adesão ao ensino híbrido foi de 85%, de acordo com a SME. Ainda segundo a secretaria, cada escola recebeu em torno de R$ 50 mil para fazer compras e pequenas reformas.
São cerca de 39 mil professores na rede e mais 14 mil trabalhadores, como secretárias e merendeiras. O secretário de educação afirma que a grande maioria está com o esquema vacinal completo.
“Nós distribuímos máscaras para todos os nossos profissionais de educação, máscaras PFF2. Nós temos todos os nossos profissionais já imunizados, ou seja, com a segunda dose”, disse Ferreirinha.
Uso de máscara segue obrigatório
O uso de máscaras permanece obrigatório, embora não haja mais o distanciamento entre carteiras. A orientação de voltar às aulas presenciais neste momento foi do Comitê Científico da prefeitura.
O desafio agora é superar os prejuízos causados na aprendizagem durante a pandemia: "Os nossos alunos têm uma dificuldade muito grande hoje em ler, em escrever, e em outras disciplinas. Tudo isso devido ao impacto da pandemia", afirma o secretário.
A educação remota continua para quem ainda não se sente confortável com o retorno. Para a mãe de Daniel, aluno da rede municipal, a escola também é importante para a socialização dos alunos.
“A escola não é só matéria, também é desenvolvimento interpessoal, o desenvolvimento com as outras crianças. Então eu acho que isso foi bem complicado para eles especificamente. Ficou melhor para gente, com o uso da máscara, o álcool, toda a higienização, tendo essa conscientização”, disse a mãe do aluno.
Muito precipitado esse retorno.
ResponderExcluirMuitos alunos do fundamental dois não obedecem ao protocolo.
Outros alunos vêm com máscara caindo que não tampa o nariz.
Bem complicado esse retorno de cem por cento.
convoca agente educador 2
ResponderExcluir